A advogada brasileira de Duarte Lima foi, na passada sexta-feira, à Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro solicitar novamente uma cópia do processo sobre a morte de Rosalina Ribeiro. As autoridades decidiram, após alguma análise, ceder ao pedido e entregarão o documento na próxima quinta-feira.
"Vamos dar a cópia de tudo, excluindo a parte da investigação que só a nós diz respeito" disse ao DN fonte da polícia carioca. "Apesar de Duarte Lima não ter direito a esta cópia, visto que é uma testemunha, nós chegámos à conclusão que isso não colocará em causa o sucesso da investigação do homicídio", disse a mesma fonte.
As autoridades daquele país pretendem, deste modo, que Domingos Duarte Lima responda a todas as questões que vieram para Portugal na primeira carta rogatória, admitindo ainda a hipótese de o documento ser modificado. "Com os dados que têm surgido nas últimas semanas, poderemos ter de fazer mais algumas questões" avançou a fonte.
No início deste mês, Germano Marques da Silva, advogado de Duarte Lima, justificou a opção do seu cliente de não responder às perguntas da primeira rogatória, com o facto de ele desconhecer o inquérito. O jurista garantiu mesmo que o seu cliente responderá às questões dos brasileiros "logo que tenha acesso ao processo".
"Nós entregamos cópia do processo e depois queremos que ele responda, tal como o advogado garantiu nos jornais em Portugal" disse fonte da Divisão de Homicídios encarregue da investigação.
Na próxima diligência que solicitarem às autoridades portuguesas, os brasileiros dizem que a qualidade de Duarte Lima se vai manter como testemunha, mas sublinham que "toda esta recusa em colaborar com a investigação não é entendível".
O DN tentou, sem sucesso, contactar o advogado de Duarte Lima, Germano Marques da Silva.»
in DN online, 10-10-2010
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