segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Venezuela: Comerciante portuguesa Maria de Jesus Bernardete assassinada em Arágua

 
«Uma mulher portuguesa radicada na Venezuela foi morta na manhã de sexta-feira, em sua casa, disseram membros da comunidade portuguesa, radicados no Estado de Arágua, onde se verificou o crime.

A vítima, uma conhecida comerciante madeirense, de 67 anos, foi atacada por desconhecidos, entre as 4.30 horas e as 5 horas locais de sexta-feira (entre as 23.30 e as 24 horas de quinta-feira, em Portugal Continental), quando preparava o café da manhã, acreditando-se que o roubo de 15 mil bolívares (cerca de 2680 euros) tenha estado na origem do crime.

O corpo foi descoberto pelo filho, na manhã de sexta-feira. A polícia, chamada ao local, recolheu elementos de prova, entre os quais duas facas e um par de luvas.

Natural da Lombada, Ponta do Sol, na Madeira, Maria de Jesus Bernardete residia há mais de cinco décadas no Estado de Arágua, a cem quilómetros a leste de Caracas, onde detinha um mini-mercado e várias lojas.

Mãe de dois filhos, era conhecida e respeitada na região, pela ajuda que dava a pessoas em dificuldades financeiras.

A investigação do crime está a cargo do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas da Venezuela.»



in JN online, 22-10-2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Paredes: Advogado Amândio Ribeiro condenado a cinco anos de prisão por burlar clientes


«O Tribunal de Paredes condenou, esta quinta-feira, a cinco anos de prisão um advogado daquela praça, acusado de burla num processo de seguradoras. A pena fica suspensa à condição de o causídico pagar 71500 euros aos lesados.

O advogado, que nunca compareceu em Tribunal, tem um ano para devolver o dinheiro a duas famílias e indemnizá-las por danos morais (cinco mil euros a uma e 12500 a outra). Caso contrário, terá de cumprir a sentença na cadeia.
 
O caso remonta há dez anos. Um casal sofreu um acidente em Outubro de 2001 e sete anos depois descobriu que o advogado tinha recebido da seguradora um cheque de seis mil euros e outro de três mil euros. Os cheques foram depositados numa conta titulada pelo causídico e por uma funcionária, tendo sido falsificadas as assinaturas.
 
Em Janeiro de 2003, um homem faleceu num acidente de viação, na A3 - Maia. Amândio Ribeiro ofereceu à família os seus serviços e disse à viúva que a seguradora estava disposta a um acordo pelo valor de quarenta mil euros, proposta que esta não aceitou. No início do ano de 2006, o arguido acordou com a companhia de seguros, à revelia da família, o pagamento de uma indemnização de 45 mil euros. Só no final de 2007 é que a família descobriu que o advogado tinha recebido da seguradora.
 
O Tribunal deu como provado quatro crimes de falsificação de documento e dois de burla. Amândio Ribeiro foi absolvido do crime de prevaricação de advogado. O acórdão será enviado para a Ordem dos Advogados, onde já decorre um processo contra o causídico.»



in JN online, 18-10-2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Distrito de Vila Real perde tribunais de Murça, Sabrosa, Boticas, Mesão Frio e Mondim de Basto

«No distrito de Vila Real, o Ministério da Justiça vai manter em funcionamento o Tribunal de Valpaços e fechar os de Murça, Sabrosa, Boticas, Mesão Frio e Mondim de Basto, de acordo com um documento enviado às autarquias.


O presidente da Câmara de Murça, o socialista João Teixeira, disse à agência Lusa que o seu município recebeu segunda-feira uma nova versão do mapa judiciário, enviada pelo Ministério da Justiça.


Para o distrito de Vila Real, cujo último mapa divulgado previa o encerramento de seis tribunais, a única alteração introduzida foi a manutenção de Valpaços.


Na lista dos encerramentos mantêm-se os tribunais de Murça, Sabrosa, Boticas, Mesão Frio e Mondim de Basto, que passará a funcionar como uma "secção de proximidade".


João Teixeira afirmou que vai dar indicações "para que as bandeiras negras que foram hasteadas nos mastros em frente ao Tribunal Judicial, e que já estão a ficar estragadas, sejam repostas de novo em sinal de que há uma reactivação deste luto, deste protesto contra o encerramento".


"Encerrar um tribunal é dar uma machadada na autonomia municipal, local e é mandar mais pessoas para o desemprego e é contribuir cada vez mais para a desertificação dos municípios do interior", salientou.


É por isso que o autarca diz que se mantém contra o "encerramento do Tribunal de Murça, contra o encerramento de qualquer tribunal em Trás-os-Montes e contra o encerramento de qualquer serviço público".»



in CM online, 16-10-2012