domingo, 30 de junho de 2013

Estombar, Lagoa, Algarve: Mulher morreu agredida por outra com uma tesoura


«Uma mulher morreu na madrugada de hoje depois de ter sido agredida com uma tesoura por uma outra, em Estombar, Lagoa, distrito de Faro, disse fonte do Comando-Geral da GNR.
 
"O homicídio ocorreu cerca das duas da manhã", referiu, adiantando que o caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.
 
A vítima mortal tinha 35 anos, tendo sido agredida por uma outra mulher, de 38 anos, com uma tesoura, explicou, adiantando que ambas tinham "um historial de toxicodependência".»
 
 
 
in JN online, 30-6-2013

sábado, 29 de junho de 2013

Lisboa: Jovem assassinado à facada na discoteca República da Música


«Um jovem de 19 anos foi assassinado à facada, este sábado de manhã, numa discoteca em Lisboa, durante uma rixa. O espaço de diversão estava cheio com cerca de 300 pessoas, que assistiram aos acontecimentos. Os agressores estão em fuga.

O crime ocorreu cerca das 6,30 horas deste sábado na discoteca República da Música, na Rua do Centro Cultural, em Lisboa.

Airton Brazão, de 19 anos, vivia na Reboleira, na Amadora e foi morto durante uma rixa entre grupos africanos. Acredita-se que se tratou de um assassinato de vendeta, na sequência de outros crimes que têm ocorrido entre grupos rivais na Amadora.

Quando a ambulância do INEM chegou à discoteca, já o jovem estava morto.

A Polícia Judiciária está no local a proceder a investigações que levem a detenção dos agressores.»




in JN online, 29-6-2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Polícias presos por corrupção


«O Departamento de Armas e Explosivos (DAE) da PSP, com o poder de licenciamento dos respetivos negócios, está no centro de teias de interesses que movimentam milhões de euros. Já foram presos, ao longo dos anos, agentes corrompidos por armeiros - e, ontem de manhã, a Judiciária apanhou mais seis polícias, que terão sido corrompidos por 50 empresários donos de pedreiras.
 
Os seis elementos da PSP, acredita a PJ e o Ministério Público, emitiam, em troca de milhares de euros, licenças para compra de explosivos que muitas das vezes eram desviados do seu objetivo inicial, que era exclusivamente de trabalho em pedreiras de todo o País - e que acabavam colocados à venda no mercado negro, mas a preços entretanto inflacionados.
 
Este negócio, lucrativo, já era feito posteriormente pelos empresários que exploram pedreiras, depois de terem as licenças dos explosivos nas mãos. São os corruptores ativos de um esquema que ontem de manhã foi desmantelado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, em articulação com a 9ª secção do DIAP de Lisboa - 50 empresários foram, para já, constituídos arguidos.
 
Quanto aos polícias, estão indiciados por corrupção passiva. Três dos seis elementos da PSP arguidos ficam em liberdade a aguardar o desfecho do processo por opção do Ministério Público e os outros três estão detidos - vão ser hoje presentes para primeiro interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal.
 
A investigação da Judiciária já decorria há largos meses, em absoluto sigilo e com a colaboração dos elementos responsáveis da própria PSP, que discretamente conseguiram apurar uma extensa lista com 50 empresários que foram favorecidos pelos polícias corrompidos através da atribuição de licenças de explosivos.
 
A operação de ontem, apurou o CM, passou ainda pela realização de 20 buscas da PJ aos suspeitos, de norte a sul do País.»
 
 
in CM online, 26-6-2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Pinhal Novo, Palmela: Manuel Faria tinha seis alvos a abater e matou duas mulheres (Cecília Faria e Cidália)

 
«Manuel Faria matou a tiro a mulher e uma amiga, e tentou matar o companheiro desta, em Pinhal Novo, Palmela. Mas tinha uma lista de seis alvos a abater, com amigos da mulher e parceiros de negócios.
 
Belmira, uma das mulheres cujos nomes constavam na lista de Manuel Faria, de 58 anos, foi retirada de casa, de urgência, ao início da madrugada de ontem, depois de a GNR de Setúbal e de Palmela se terem apercebido de que ela também era um alvo a abater do agressor, soube o JN. As suspeitas é de que ele tinha uma lista com seis pessoas para matar.
 
Também Ancelina Gomes adiantou, ao JN, ter recebido, cerca das 8 horas de ontem, um aviso de uma pessoa amiga para que não abrisse o café: "Disseram-me que ele também me queria matar".
 
Ancelina e Belmira eram amigas íntimas de Cecília Faria, de 53 anos, mulher do homicida, assassinada a tiro em casa. Manuel atribuía os problemas no casamento às amigas de Cecília. E houve mais gente, envolvida em negócios com o agressor, que foi alertada e fugiu de casa com medo de ser morta.
 
Durante toda a noite de anteontem, madrugada e manhã de ontem, a GNR de Setúbal, de Palmela, com a própria Unidade de Intervenção, e a PJ andaram numa caça ao homem, num raio de quinze a vinte quilómetros, com receio da continuação do banho de sangue. "Só se via a GNR, de noite, aí pelo meio das vinhas, à procura do marido da Cecília", recordou Daniel Coelho. Já Manuel Faria tinha morto a tiro a mulher, cerca das 22 horas de domingo, e uma amiga, Cidália, de 56 anos, uma hora depois, e tentado atingir o companheiro desta, que escapou ao atirar-se para trás de um carro e fingindo estar morto.
 
Manuel Faria, que saiu daquele local com a caçadeira com que matara mulher e amiga, foi encontrado morto, pela GNR, perto da casa de Cidália. Suicidara-se com as armas do crimes.
 
Casamento e doença
 
A causa do duplo homicídio e suicídio parece estar num casamento problemático e numa doença cancerosa. "Foi-lhe diagnosticado um cancro na próstata e ele ficou desesperado", contou um amigo ao JN. O médico disse a Manuel Faria que ele só teria seis a sete meses de vida.
 
Faria, homem alegre que convivia com toda a gente, ficou triste, reservado e cabisbaixo.
 
"Parecia que tinha uma depressão", apontou, ao JN, a funcionária do café onde o homicida era cliente.
 
Além disso, também estaria a passar por problemas financeiros. Homem da terra, habituado a fazer searas e campanhas agrícolas, viu-se, com a crise, a viver dificuldades financeiras.
 
Não obstante todos os problemas, ninguém previa que viesse cometer um duplo homicídio.
 
"Ainda na sexta-feira foram ao baile", lembrou Diomar Simões, amiga do casal, lembrando que Manuel Faria fora com a mulher, Cidália e o companheiro desta, e Belmira a um bailarico na zona. Dois dias depois, cometeu o duplo homicídio e suicidou-se.»
 
 
 
Texto in JN online, 25-6-2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Milão, Itália: Sílvio Berlusconi condenado a sete anos de prisão no caso "Rubygate"

 
 
 
 
 
 
«O tribunal de Milão condenou hoje Sílvio Berlusconi a sete anos de prisão, ficando ainda impedido de exercer cargos públicos por incitamento à prostituição de menores e abuso de poder, no âmbito do caso "Rubygate".
 
Após 27 meses e 50 audiências, o ex-primeiro-minitro italiano, de 76 anos, foi condenado por ter tido relações sexuais pagas com a jovem marroquina Karima El Mahroug ("Ruby"), na altura com 17 anos.
 
Segundo o jornal "Corriere della Sera", as magistradas da quarta seção do tribunal de Milão consideraram não haver dúvidas de que Sílvio Berlusconi cometeu esses dois crimes.
 
No passado dia 13 de maio, a procuradora Ilda Boccassini já tinha afirmado que durante a noite de 27 e 28 de maio de 2010, o então primeiro-ministro telefonou desde Paris para Milão a pedir a libertação de "Ruby", detida por roubo, alegando que era sobrinha do presidente egípcio Mubarak e que a sua detenção poderia provocar um conflito diplomático.
 
No entanto, o objetivo do telefonema era apenas esconder o "sistema de prostituição organizado na mansão de Arcore, perto de Milão, para a satisfação do prazer sexual do político e magnata."
 
Sílvio Berlusconi dispõe ainda de dois recursos e a defesa já informou que vai recorrer da decisão.»

 
 
Texto in Expresso online, 24-6-2013
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Palmela: Homem matou a mulher e uma amiga e suicidou-se


«Duas mulheres morreram baleadas a tiro pelo mesmo homem, entre a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira, no Pinhal Novo e Palmela. O suspeito era casado com uma das vítimas e a GNR acredita que se suicidou.

O que parecia ser um homicídio de uma mulher, cerca das 22.30 horas de domingo à noite, baleada por um familiar, é afinal um caso de duplo homicídio, seguido de suicídio.

A primeira morte ocorreu no domingo à noite, na localidade de Palhota, Pinhal Novo, concelho de Palmela, com o agressor a abrir fogo sobre a própria mulher, que foi transportada ao hospital em estado muito grave, mas acabou por sucumbir aos ferimentos.

O suspeito, um homem de 58 anos, seguiu, depois, para a Quinta da Nevada, em Palmela, onde terá assassinado a tiro, ao início da madrugada de segunda-feira, uma outra mulher, que as autoridades acreditam ser amiga da primeira vítima.

Diligências realizadas pela GNR conduziram à localização da viatura do suspeito, nas imediações da Quinta da Nevada. Por perto foi encontrado o corpo do suspeito, que aparentemente se suicidou.

As autoridades estão a proceder a investigações para tentar perceber o que esteve na origem deste crime.»



in JN online, 24-6-2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

Viseu: detido homem suspeito de matar a mulher em Lajes de Silgueiros


 
«A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta terça-feira a detenção de um homem de 63 anos suspeito de ter matado a mulher, no final do ano passado, no concelho de Viseu.

Em comunicado, a PJ refere que, através da diretoria do Centro, identificou o homem, reformado, «pela presumível autoria de um crime de homicídio qualificado».

«O crime foi cometido em finais de dezembro do ano passado, sendo a vítima esposa do suspeito», acrescenta.

Depois de ouvido em primeiro interrogatório judicial, o homem ficou em prisão preventiva.

A 28 de dezembro, uma mulher tinha sido encontrada morta na sua casa, em Lajes de Silgueiros, tendo as autoridades investigado se teria sido vítima de violência doméstica.

Fonte da GNR disse na altura que a vítima, de 64 anos, tinha vestígios de sangue que levantavam «alguma suspeita de que pudesse ter sido vítima de agressões».

A mesma fonte aludiu a relatos dos vizinhos, segundo os quais a mulher e o seu marido, de 63 anos, teriam uma relação conflituosa.»


in tvi24 online, 18-6-2013

Alenquer: Homem matou vizinha com enxada e feriu gravemente criança de dois anos em Pedrulhos


«Um homem é suspeito de matar uma vizinha com uma enxada, em Alenquer, e de ferir com gravidade uma criança de dois anos, na segunda-feira à noite, tendo-se entregado de seguida à GNR.

Fonte policial adiantou à agência Lusa que os crimes ocorreram cerca das 20 horas, na localidade de Pedrulhos, Alenquer.

O suspeito, de 64 anos, terá matado uma mulher de 70 anos, sua vizinha, e atingiu ainda uma criança de dois anos, bisneta da vítima.

A mesma fonte adiantou que as circunstâncias em que ocorreram os crimes estão ainda por averiguar, mas estão relacionadas com "problemas de vizinhança".

O homem acabou por ser detido pela GNR de Alenquer ainda no local do crime e vai ser presente na terça-feira no Tribunal de Alenquer.

A criança foi transportada pelos bombeiros de Alenquer para um dos hospitais de Lisboa em estado considerado grave, disse fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro de Lisboa.

O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.»



in JN online, 18-6-2013

Évora: Médica do Hospital do Espírito Santo condenada por homicídio por negligência








«O Tribunal da Relação de Évora confirmou a condenação de uma médica do Hospital do Espírito Santo, daquela cidade, por homicídio por negligência, por ter dado alta a um homem de 71 anos que morreu horas depois, em casa.

A arguida foi condenada a uma pena de 170 dias de multa à razão diária de 12 euros, o que perfaz o montante de 2.040 euros.

Segundo o acórdão, a que a Lusa hoje teve acesso, o paciente deu entrada no serviço de urgência daquele hospital pelas 5 horas de 16 de fevereiro de 2008, com dificuldades respiratórias, apresentando sintomas de edema agudo do pulmão (EAP).

A médica arguida inteirou-se da situação do doente, nomeadamente dos seus hábitos alimentares e da medicação que tomava, examinou-o e solicitou a realização de análises, radiografia e eletrocardiograma.

Entendeu estar perante uma situação de cronicidade do quadro respiratório no contexto de provável doença pulmonar obstrutiva crónica, alertou-o para a necessidade de continuar com a medicação que estava a tomar e, pelas 07:00, deu-lhe alta, não o medicando nem lhe prescrevendo qualquer terapêutica medicamentosa adicional.

"Acontece que, tendo em conta a provável existência de edema agudo do pulmão, referida na hipótese de diagnóstico que lhe foi transmitida pela VMER [viatura médica de emergência e reanimação], impunham as boas práticas médicas que a arguida tivesse determinado o internamento do doente, com a sua consequente monitorização, e vigilância e não lhe tivesse dado alta, como fez", refere o acórdão da Relação de Évora.

Nesse mesmo dia, pelas 20 horas, o doente teve nova crise de falta de ar e acabou por morrer pelas 22.30 horas.

A arguida estava a cumprir um turno de 24 horas, que começara às 8 horas do dia 15.

Nesse turno, afluíram ao serviço de urgência daquele hospital mais de 150 doentes, tendo a arguida dado alta a 45.

"Mas observou e prestou assistência a mais, nomeadamente os que foram internados e os que foram passados a outras especialidades, nomeadamente de cirurgia geral e de psiquiatria", ressalva o acórdão, para sublinhar que a médica se encontrava "bastante cansada".

A arguida exercia funções nas urgências de dois hospitais, em regime de prestação de serviços.

Entre outros argumentos, a defesa alegou que não ficou provado o internamento do doente iria permitir efetuar vigilância e monitorização, "pois o hospital estava sobrelotado, estando os doentes a ser internados no refeitório, onde, seguramente, não é possível fazer uma monitorização e vigilância".

A defesa referiu ainda que o EAP é uma emergência médica "muito grave", que "pode conduzir à morte", embora tenha tratamento médico adequado, a maior parte das vezes eficaz.

O pedido de indemnização cível feito pela família vai ser julgado num processo à parte, nos tribunais civis.»


Texto in JN online, 17-6-2013
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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Porto: Maria Ribeiro (acusada de matar marido Elísio Ribeiro) diz que foi acidente


«A mulher acusada de matar marido a tiro em 22 junho de 2012, num apartamento no Porto, disse hoje em tribunal que nunca tinha visto a arma antes dos factos e que esta se disparou acidentalmente.



- Maria Ribeiro, de 48 anos, começou hoje a ser julgada na 2.ª Vara Criminal do Porto -



A arguida, Maria Ribeiro, de 48 anos, começou hoje a ser julgada na 2.ª Vara Criminal do Porto sob a acusação de um crime de homicídio qualificado - vitimando o marido, Elísio Ribeiro - e de outro por detenção de arma proibida.

Após o crime, diz o Ministério Público (MP), a mulher retirou-se do apartamento, não disse nada a ninguém sobre o que tinha acontecido e foi-se embora para Viana do Castelo, onde nasceu e tem residência.

A acusação especifica que no dia dos acontecimentos, um sábado, o casal viajou de Viana do Castelo para o Porto, dirigiu-se a esse apartamento e manteve relações sexuais.

Após isso, a arguida foi à cozinha, pegou numa pistola que ali se encontrava, voltou para o quarto e disparou um tiro contra o homem atingindo-o na cabeça, afirma o MP.

A acusação afirma ainda que Maria Ribeiro colocou uma almofada sobre a cabeça da vítima, para não se ouvir o tiro.

"Pretendia ficar com os bens comuns" e prosseguir a sua alegada relação extraconjugal com outro homem, refere a acusação que o juiz leu.

A arguida abandonou depois do apartamento, levando as chaves e a arma, que mais tarde atirou para um ecoponto, e no dia seguinte ou na segunda-feira - isto não ficou claro - foi à GNR participar o "desaparecimento" do marido.

Confrontada com a acusação, Maria Ribeiro negou que tivesse ido à cozinha na altura referida e disse que o marido quis ter outra vez relações sexuais e que ela se opôs, devido a problemas que ele conhecia.

A arguida contou que o marido insistiu e que ela por fim anuiu, tendo sido essa altura, segundo contou, que viu a pistola sob uma almofada.

"Eu nunca tinha visto uma arma", afirmou Maria Ribeiro. Mas pegou nela, segundo disse, e ele tentou tirar-lha.

"Aquilo disparou" e uma das três balas que a arma tinha atravessou a almofada que estava entre Maria e Elísio Ribeiro, atingindo-o na cabeça e matando-o.

A mulher alegou que foi um acidente e que não tinha intenção de matar o seu marido.

"Eu apenas fugi. Não toquei em nada", contou hoje.

Minutos depois, acrescentou: "Não olhei para ele. Tive medo, fiquei em pânico e fugi".

Negou que fosse sua intenção ficar com os bens comuns, porque "não havia nada".

Maria Ribeiro deixou o marido baleado sob a cama e regressou a Viana do Castelo, "Queria estar à beira de alguém que me protegesse".

Quando prestou declarações no Tribunal de Instrução Criminal, após ser detido pela Polícia Judiciária, Maria Ribeiro disse que viu o marido pôr na cama a almofada sob a qual estava a pistola, mas hoje afirmou que não o viu fazer isso.

A arguida enviou depois uma carta ao homem com o qual, de acordo com a acusação, tinha uma relação estreita, onde a certa altura referiu: "Eu sei que fiz mal, mas eu só me defendi, se não era eu".

O tribunal lembrou-lhe o que escreveu, mas Maria Ribeiro respondeu estava a referir-se ao facto de não ter contado o que se tinha passado naquele sábado de junho do ano passado, tendo dito, ainda, que temia a reação da família do marido face ao sucedido.

O julgamento prossegue no dia 28 deste mês e a 01 de julho, a partir das 09:30.»



in DN online, 17-6-2013

Ex-árbitro Martins dos Santos condenado a 18 meses com pena suspensa






«O árbitro de futebol Martins dos Santos foi, esta segunda-feira, condenado a um ano e seis meses de pena suspensa por tráfico de influências.

Martins dos Santos foi também condenado a pagar três mil euros em benefício de uma associação de ajuda aos sem-abrigo.

Os factos remontam a maio de 2011 e envolvem Martins dos Santos, o então líder daquele clube, Vítor Silva, e um envelope com 1110 euros que a Polícia Judiciária (PJ) encontrou no BMW do ex-árbitro, logo após este se ter encontrado com o dirigente desportivo, junto ao Pavilhão Multiusos de Gondomar.

O S. Pedro da Cova disputava então o campeonato distrital do Porto e corria o risco de ser despromovido, segundo Vítor Silva, devido aos "roubos" alegadamente cometidos pelos árbitros. Na altura, Martins dos Santos já não era árbitro.


Árbitro da primeira categoria durante 13 épocas consecutivas, até 2003/04, Martins dos Santos manteve-se ligado à arbitragem, nomeadamente como observador da AFP e da própria Federação Portuguesa de Futebol, e foi entretanto condenado, com pena suspensa, no âmbito do processo conhecido por Apito Dourado.»




Texto in JN online, 17-6-2013
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domingo, 16 de junho de 2013

Porto Alto, Benavente: Homem abatido a tiro no parque de estacionamento do Pingo Doce




«Um homem, com cerca de 45 anos, foi assassinado a tiro, este domingo, no parque de estacionamento do Pingo Doce de Porto Alto, na freguesia de Samora Correia, Benavente. O suspeito fugiu e está a monte.

Os dois homens, de etnia cigana, estariam no parque de estacionamento da rua João Folheiro, quando um deles sacou de uma pistola e abateu o outro à queima roupa. Os motivos do homicídio ainda são desconhecidos.

Depois de ter disparado, o suspeito entrou num carro cinzento e fugiu. A GNR que foi logo ao local já conseguiu identificar o veículo e está a procura-lo nos vários concelhos limítrofes de Samora Correia e também na Grande Lisboa.

A vítima foi assassinada pouco depois das 13 horas e foi chamada a Polícia Judiciária para investigar e recolher eventuais vestígios.

O indivíduo já foi identificado pelas autoridades e será residente na zona de Camarate.»




in JN online, 16-6-2013

Catujal, Loures: Matança no infantário Pomba da Paz planeada sete dias antes por Pedro Magalhães



«O revólver que Pedro Magalhães utilizou para matar a ex-companheira e uma amiga, anteontem junto a um infantário no Catujal, em Sacavém, foi comprado sete dias antes do crime. Na altura, o homicida de 33 anos, que se suicidou, confessou a um amigo "que ia haver mortes", referindo-se à ex-mulher Mónica Pinto.


 -Pedro Magalhães -


"Ele já andava a pensar no que havia de acontecer", disse ao CM o pai do homicida, Zeca, que não conseguiu evitar as lágrimas. Pedro Magalhães estava deprimido e não conseguia aceitar a separação de Mónica, ocorrida há cerca de um mês. Uma semana antes do crime, Pedro teve um ataque de ansiedade e foi levado para o hospital. Segundo o CM apurou as autoridades não descartam que Pedro estivesse sob o efeito de drogas. Na altura, um amigo ainda procurou pela arma em casa, mas não a encontrou.



- Inês Cecílio e Mónica Pinto eram muito amigas -



No carro que o homicida utilizou para se deslocar ao infantário, na sexta-feira, estava ainda uma caçadeira, que não chegou a ser utilizada. Mónica e Inês Cecílio, de 27 e 22 anos, foram assassinadas à queima-roupa quando iam buscar a filha do casal, uma menina de dois anos. Logo de seguida, Pedro suicidou-se com um tiro na cabeça junto ao infantário Pomba da Paz. "Não falava comigo há vinte anos, mas eu gostava dele. Ele não era uma pessoa nervosa, por isso não consigo perceber o que se passou", disse ainda o pai. Há cerca de um mês, Mónica Pinto decidiu sair de casa. Era o único sustento da família. Além da bebé Letícia, a mulher ainda cuidava de outras duas crianças, de cinco e oito anos, filhas só de Pedro, de uma relação anterior.»



in CM online, 16-6-2013

sábado, 15 de junho de 2013

Loures: Três mortes à porta do infantário Pomba da Paz do Catujal



«Revoltado com a separação, Pedro Magalhães, de 33 anos, aproveitou a hora de ir buscar a filha ao infantário, no Catujal, em Sacavém, Loures, para se cruzar com a ex-companheira. Mónica Pinto, 27 anos, acabou emboscada e baleada nas costas. Morreu. Inês Cecília, 22 anos, uma amiga que a acompanhava, foi também baleada à traição. Equipas de socorro ainda a tentaram salvar, mas morreu pouco depois no local. Pedro saiu do perímetro do infantário, afastou-se uns metros, e suicidou-se com um tiro. Para cometer esta tragédia usou um revólver de calibre 0,32 mm. No carro tinha ainda uma caçadeira e seis cartuchos, que não chegou a usar.
Mónica e Pedro tinham-se separado há cerca de um mês. Em comum tinham uma filha, Letícia, de 2 anos. E foi na hora de Mónica ir buscar a filha ao infantário da associação Pomba da Paz, pelas 17h30 de ontem, que a mulher foi morta. Caiu junto a umas escadas de acesso ao interior do infantário, isto depois de já ter passado um primeiro portão. Ia acompanhada da amiga Inês, também ela vítima da ira de Pedro e dos disparos pelas costas.
O crime foi premeditado. E tudo porque Pedro já tinha estado no local horas antes. Queria certificar-se de que era Mónica quem ia buscar as filhas, o que uma funcionária do infantário veio a confirmar. O homicida afastou-se do local e esperou pacientemente. Depois cometeu o crime.
"Ouvi os tiros e pareciam bombas de carnaval a rebentar. Depois vi um senhor careca cair e não se mexer mais. Uma das senhoras que ele matou ficou na posição de bruços e a outra de lado", contou ao CM uma testemunha do crime.
O homicida enfrentava uma depressão desde a morte da mãe e não aceitava a recente separação de Mónica. Pai de mais duas crianças de, outra relação, Pedro ainda terá tentado a reconciliação, o que não veio a acontecer. Estava medicado e mostrava-se transtornado nos últimos tempos. "O que aconteceu aqui foi que este homem tinha uma depressão e ninguém o ajudou", disse um familiar de Pedro Magalhães, ainda em choque. A PSP isolou de imediato a zona e uma brigada de homicídios da Polícia Judiciária esteve no local a recolher depoimentos e vestígios.
Ainda havia muitas crianças lá dentro quando a tragédia se deu, mas penso que nenhuma terá visto as duas senhoras a serem atingidas pelos tiros".
O relato emocionado ao CM é de Sami Cassandra, de 42 anos, uma das muitas funcionárias do infantário Pomba da Paz, à porta do qual as duas mulheres foram abatidas.
"O barulho dos tiros foi assustador e os pequenos ficaram extremamente assustados, em pânico com toda esta situação, tal como todas nós", acrescenta Sami Cassandra.
A funcionária do infantário não tem nada a apontar à relação entre Pedro e Mónica. "Nunca me apercebi de qualquer problema mais complicado entre eles. Sabia que estavam em fase de separação, mas nada fazia prever uma situação destas. Nada mesmo", relatou ao CM a funcionária daquele estabelecimento de ensino. "Embora hoje [ontem] eu tenha estranhado o facto de ele ter aparecido por volta das três e meia, algum tempo antes do crime, para saber se era a Mónica que vinha buscar a Letícia aqui ao infantário", conta Sami Cassandra. "Era quase sempre a mãe que a vinha trazer e a vinha buscar ao infantário. Era uma mãe muito carinhosa, muito amorosa, que fazia tudo pela filha", concluiu.
Apesar dos contornos violentos desta tragédia, ninguém conhecia em Pedro quaisquer episódios violentos recentes. Nem mesmo contra a ex-companheira. "Ai o meu menino. Nunca pensei que ele fizesse uma coisas destas. Nada disto parece verdade", desabafava Guida, uma das melhores amigas da família, nomeadamente da mãe do homicida, que faleceu há aproximadamente um ano.
Aliás, foi a morte da mãe que fez Pedro enfrentar numa enorme depressão, a ponto de ter sido medicado nos últimos tempos. Guida não consegue encontrar um motivo para este desfecho trágico.
"Ele era um homem muito responsável, muito dedicado à família. Era bastante trabalhador, não bebia, não se metia em confusões. Como é que isto aconteceu?".
O Pomba da Paz funciona como infantário e ATL. No total, é frequentado por 115 crianças: 75 frequentam o infantário "tem três salas, ocupadas com 25 crianças cada" e 40 frequentam o ATL.»


in CM online, 15-6-2013

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Catujal, Loures: Homem mata ex-mulher e amiga à porta da creche e suicida-se



«Motivos passionais levaram um homem, esta tarde, a matar a ex-mulher, de 26 anos, e uma amiga desta, após o que se suicidou.

O episódio ocorreu no exterior do infantário Pomba da Paz, no Catujal, Sacavém, onde o agressor se preparava para ir buscar uma filha. O homicida e a ex-mulher tinham outros dois filhos em comum mas que não estavam na instituição.

Segundo disse ao Expresso o comissário Paulo Flor, da PSP, o homem cruzou-se com a ex-mulher e disparou um revolver, matando-a de imediato. De seguida, baleou a amiga que a acompanhava, que ficou ferida com gravidade. E logo depois suicidou-se.

A amiga da ex-mulher viria a falecer mais tarde, goradas as tentativas dos bombeiros para a manter viva.

Os disparos foram ouvidos pelas crianças no interior do infantário e "metidas nas salas imediatamente após os tiros", disse ao Expresso o diretor do infantário Associação Pomba da Paz, Arlindo Almeida. Mas o crime foi presenciado por algumas crianças que se encontravam no local.

Herlander Isidoro, presidente da Junta de Freguesia de Unhos, adiantou ao Expresso que "já se conheciam problemas familiares"

No carro do homicida foi ainda encontrada uma caçadeira, já apreendida pela PSP.

Para o local os Bombeiros Voluntários de Sacavém fizeram seguir quatro ambulâncias e uma viatura de emergência e reanimação, além de oito homens. A PSP está presente com vinte unidades.»




in Expresso online, 14-6-2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

Évora: Guilherme Páscoa condenado a 24 anos de prisão por matar irmã Ana Bívar


«Guilherme Páscoa, o homem que a 30 de maio do ano passado matou a tiro a irmã Ana Bívar, antiga subdirectora do IGESPAR, em Évora, foi condenado esta terça-feira a 24 anos de prisão. O homicida, que não compareceu esta manhã na leitura de sentença, apanhou 20 anos de prisão pelo homicídio de Ana Bivar e mais 12 pela tentativa de homicídio de uma outra irmã, Marta Páscoa. Em cúmulo jurídico, o tribunal fixou em 24 anos a pena única.


- Guilherme Páscoa e a irmã Ana Bívar -



Criador de cavalos em Alenquer, o homicida foi ainda condenado ao pagamento de 520 mil euros de indemnização ao deputado do PSD António Prôa, marido da vítima mortal, e aos quatro filhos menores. Marta Páscoa receberá uma indemnização de 35 mil euros.

Revoltado pelo facto das irmãs lhe terem retirado a procuração que permitia gerir os bens da família -  avaliados em 16 milhões de euros -, Guilherme Páscoa começou por atropelar as irmãs, tendo de seguida degolado com uma faca Ana Bívar. Marta só sobreviveu devido à ajuda de um vizinho. A seguir ao crime entregou-se na GNR e encontra-se actualmente detido no Hospital Prisional de Caxias.»

Texto in CM online, 11-6-2013
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sábado, 8 de junho de 2013

Marinhais, Salvaterra de Magos: Agente de elite da PSP abusa sexualmente das filhas



«Enquanto alguns viam o homem como um herói, fruto das missões internacionais que cumpriu em representação de Portugal e com a farda da Unidade Especial de Polícia da PSP, as três filhas viviam num clima de terror. Duas delas, hoje com 20 e 16 anos - a outra tem 11 -, foram abusadas sexualmente pelo pai. Este foi agora detido pela PJ e solto por um juiz. No entanto, não pode contactar com as filhas e a mulher, e teve de entregar a arma de serviço.

Era dentro de casa, no distrito de Santarém, que este polícia de elite, de 49 anos, infernizava a vida da família. Até à passada quarta-feira, altura em que a mulher e as três filhas ganharam coragem e fugiram de casa. De imediato, dirigiram-se ao posto da GNR de Marinhais e denunciaram todos os crimes de que foram alvo - além dos abusos sexuais, a família era constantemente espancada.

Os factos foram então comunicados à secção de Investigação de Crimes Sexuais da Polícia Judiciária, que o apresentou a um juiz. Está em liberdade.

Os abusos sexuais às duas filhas mais velhas terão decorrido ao longo de dois anos. No entanto, a violência física do polícia - também acusado de violência doméstica - estendia-se a toda a família, que vivia num cenário de medo.

Os níveis de violência eram tais que a Polícia Judiciária, através de um comunicado, diz que os crimes eram cometidos "num quadro de elevado nível de violência e intimidação" por um homem que "apresenta comportamentos quotidianos extremamente agressivos, marcados pelo espancamento frequente, no meio doméstico", da companheira e das três filhas.

O homem está ainda obrigado, como medida de coação, a apresentar-se quatro vezes por semana numa esquadra.»


in CM online, 08-6-2013